Quando o tecido respira comigo
Descobri, quase sem perceber, que os tecidos naturais transformaram não só o meu guarda-roupa, mas também o meu jeito de estar no mundo. Há algo profundamente reconfortante em vestir uma roupa que respira com a pele, que acompanha meus movimentos sem sufocar, que me conecta à simplicidade da terra.
O linho, o algodão, a seda — cada um carrega uma textura viva, uma memória orgânica. Quando toco esses tecidos, sinto uma calma que não encontro nos sintéticos. É como se o corpo reconhecesse o natural, como se dissesse “é por aqui”.
Usar tecidos naturais me ensinou sobre presença. Eles amassam, mudam com o tempo, têm uma vida própria — e, assim como eu, não precisam ser perfeitos para serem belos. Aprendi a valorizar o toque, o caimento, o cheiro. Aprendi a desacelerar.
Para mim, vestir tecidos naturais é também um gesto de afeto: com o planeta, com o meu corpo, com a minha essência. São eles que me lembram que a beleza pode (e deve) ser real, honesta e viva.
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